Qual o papel da assessoria de imprensa na carreira de uma banda?

 

É um longo caminho até o topo do palco para a mídia. Assessoria de imprensa requer tempo para que os resultados apareçam (Foto: Soonios Pro no Pexels)

Fazer o nome da sua banda sair do eixo fã-a-fã é o papel da assessoria de imprensa. Explicamos. Um dia você abriu o caderno de cultura de um jornal e soube que sua banda predileta tocaria na cidade. Ou assistiu uma matéria bacana que apresentava novas apostas do cenário musical. Fazer esse translado do que os músicos criam e produzem em estúdio para as reportagens é o papel-chave do assessor de imprensa.

Se quer que sua marca – aqui leia-se o nome da sua banda, carreira solo ou projeto – alcance um público alvo maior do que aquele que já faz parte do seu habitat natural, é hora de apostar no trabalho de uma assessoria de imprensa.
O assessor de imprensa vai ser a ponte entre seu trabalhos e os jornalistas em geral na TV, no impresso, na web, nas rádios, sejam especializados em música ou não. A ponte entre seu CD e DVD e aquele crítico musical conceituado. A catapulta que te alça do silêncio para o foco de reportagens com potencial de revelar teu trabalho para quem de repente não chegaria até você de outra forma. A assessoria de imprensa te ajuda no processo de ser mais conhecido. Esse é um bom resumo, uma boa para guardar na cabeça antes de contratar uma.

Evidente que as redes sociais têm se destacado como os principais QGs das marcas para se relacionar com o público externo. Mas, a legitimidade que os tradicionais veículos de mídia ainda imprimem é inegável. E não é difícil entender o motivo. Em nossa rede social, ou seja, dentro da nossa casa, somos tendenciosos e venderemos nosso peixe sempre como sendo o mais fresco. Na imprensa submetemos nosso trabalho ao crivo externo e se uma boa matéria for emplacada, bingo! Eis um bom motivo para olhar com carinho a questão de ter alguém que faça por você essa ponte entre sua música e os veículos.

DESCONFIANÇA X RESULTADOS

Com um mercado tão capenga, sobretudo para a música pesada, parece que não existe muito para onde fugir. Não é a toa que muitas bandas optam por elas mesmas escreverem notas ou terceirizar essa tarefa a um fã dedicado que dispara e-mails para blogs por ai e a contratação de um assessor de imprensa profissional, geralmente um jornalista ou relações públicas, fica para depois dentro de um orçamento que, sabemos, tem de ser dividido entre muita coisa para a banda existir.

Porém a assessoria é um investimento em imagem e a boa notícia é que para os ambicioso há luz, e muita, no fim do túnel. O assessor cava lugar onde a pá do amigo disparador de notas não alcança. O assessor enxerga notícia onde o músico ou o fã dedicado não veem porque entende a dinâmica do mercado editorial. Do linguajar correto para conversar e enviar uma mensagem a um repórter, do cronograma de fechamentos de pautas, ao modo correto de ser insistente em telefonemas de convencimento dos editores de que a sua banda merece um espaço naquele jornal. E para cumprir toda essa rota, da ideia à matéria concreta, não basta um bom coração.

Um exemplo de como assessoria pode expandir o campo de atuação.
Um exemplo de como assessoria pode expandir o campo de atuação das bandas é Artur Morais, vocalista da banda de Death Metal Setfire, assessorados pela 1a1. Ele foi personagem de matéria para o Dia dos Pais. Clique na imagem para ampliar e ler. (Reprodução DGABC)

O que uma banda compra ao contratar um assessor profissional é a sua influência entre os jornalistas, é seu poder de vender e negociar a entrada das pautas da sua banda nas páginas e por fim fazer seu nome circular na roda dos críticos e do circuito da música. Dá para comparar o trabalho do assessor ao de um vendedor que lustra o trabalho das suas bandas para que despertem interesse. A ingratidão desse trabalho tão importante? A ação do assessor não pode ser mensurada objetivamente. Ele telefona, se reúne, toma um café com um repórter para falar do seu CD novo, do seu show, do seu clipe, mas da porta para dentro da redação, quem manda é o editor, o chefe daquela empresa onde adoraríamos aparecer, e é nessa porta onde acaba o papel e influência do assessor.

Muitas bandas cobram inserções na mídia por quantidade ou não entendem porque suas pautas não saem imediatamente nos veículos após a contratação de um assessor de imprensa. Construir uma imagem não é da noite para o dia e por isso muito músico abre mão das assessorias de imprensa sob a crença errada de que nada foi feito a seu favor, de que foi um dinheiro jogado fora.

Sepultura – Lançamento do Machine Messiah no Brasil!

O Sepultura recebeu Luiz Cesar Pimentel, Regis Tadeu, Benjamin Back e Bruno Sutter para conversar sobre o nosso novo álbum, Machine Messiah. O bate-papo foi muito legal, confira na íntegra!

Posted by Sepultura on Thursday, January 26, 2017


O Sepultura recebeu Luiz Cesar Pimentel, Regis Tadeu, Benjamin Back e Bruno Sutter para conversar sobre o nosso novo álbum, Machine Messiah. O bate-papo foi muito legal, confira na íntegra!
Coletiva de imprensa do Sepultura para o lançamento do Machine Messiah exigiu bastante empenho da assessoria de imprensa

Não é fácil estabelecer um vínculo de confiança com uma rede de jornalistas e convencê-los de que a pauta da banda assessorada é A PAUTA! E essa tarefa de convencimento, pode acreditar, é a parte que mais toma o tempo e forças do assessor. É um trabalho invisível, e as vezes ingrato, pois pode terminar com uma promessa de matéria de página inteira às 23h de uma quarta e às 6h da quinta, uma publicidade do governo entrou no lugar. A matéria caiu.
Quando for investir em uma assessoria de imprensa, lembre-se: “estou pagando um relações públicas profissional que é responsável por vender meu nome à mídia com postura, planejar e ficar atento a todas as oportunidades para que meu trabalho musical apareça.

Ah, essa é outra diferença do seu amigo que escreve e dispara notas da sua banda e de um profissional que se relaciona com uma redação: o assessor acima de tudo lê jornais, assiste programas, acessa sites, ouve rádio, está ligado no mercado da informação, sabe passar um texto na pegada certa e, pra não dizer de novo que não falamos das flores, deve dominar o idioma. Por isso conhece as colunas e seções com potencial de abraçar seu trabalho musical. O fã voluntário sem dúvida pode entender tudo de NWOBHM ou post-punk mas não de mercado editorial.

Uma assessoria de imprensa profissional, separa os homens dos meninos. Ou melhor, as bandas com mais potencial de fogo das menos ofensivas, que vão patinar em alguns aspectos da divulgação para aumentar a base de fãs, as vendas de shows e da música em si.

Alguma dúvida sobre o papel da assessoria de imprensa na vida de uma banda? Mande um e-mail pra gente no contato@agencia1a1.com.br e vamos trocar uma ideia! ?

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