Mas porque dia 13 de julho? A data foi eleita como o Dia Mundial do Rock em homenagem a uma série de concertos, o Live Aid, que reuniu artistas em prol de causas sociais como a erradicação da pobreza e da fome na África. O festival foi idealizado por Bob Geldof, um cantor, compositor e humanista irlandês, e teve a primeira edição em 13 de julho de 1985. Shows aconteceram simultaneamente na Inglaterra e Estados Unidos e contou com The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Queen, David Bowie, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton, entre outros.

Em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8, uma nova edição que ocorreu ainda em mais países com o objetivo de pressionar os mais ricos a perdoar a dívida externa dos mais pobres. Foi no Live 8 que o Pink Floyd tocou junto novamente, depois de 20 anos de separação. Desde então, o dia 13 de julho passou a ser reconhecido como o Dia Mundial do Rock.
O Rock ditou o início de uma nova era na Música. Hoje é um ritmo popular, mas, ainda símbolo de transgressão das ordens estabelecidas. No Brasil, a guitarra não chegou como o mais querido dos instrumentos. Em 1968, a plateia não queria saber de guitarras elétricas, consideradas um símbolo do imperialismo cultural norte-americano em um show conjunto entre Os Mutantes e Caetano Veloso. Além das vaias, o público virou-se de costas para o palco. Os Mutantes não tiveram dúvidas: empunhando o objeto da discórdia, viraram-se também contra a plateia. E a guitarra e o rock venceram!

Venceram, mas não sem antes ter de passar por cima da “passeata contra a guitarra elétrica” (acredite!) ainda em 1968. Liderada por Elis Regina, Edu Lobo, MPB-4 e Jair Rodrigues, transformou-se numa manifestação ideológica contra o chamado iê-iê-iê, movimento brasileiro que traduziu o Rock britânicos dos Beatles e o americano de Elvis para os tupiniquins.
Os discos de Rock ‘n’ Roll que mudaram a nossa vida
Parte da equipe da Agência 1a1 resolveu contar a história por trás dos discos — e músicas — que mudaram as suas vidas. Então aumente o volume, leia e, mais importante, ouça bem alto as dicas. Quem sabe estes artistas não podem mudar a sua vida também?
Painkiller – Judas Priest (1990)
“Esse álbum mudou minha vida e o modo como eu enxergo o rock (particularmente sua vertente mais pesada, o Heavy Metal). Tornou-se um disco atemporal por ser até hoje uma espécie de cartilha que a banda segue até hoje. Se a turma de Rob Halford encontrou sua fórmula definitiva ali, meus ouvidos, a parte de qualquer teoria que se possa traçar sobre uma obra musical, encontraram algo para chamar de seu definitivamente. E mais uma vez eu pude dizer: é isso o que eu quero pra minha vida!”
Isis Correia, gerente de comunicação da Agência 1a1.
E você, qual disco mudou a sua vida? Conta pra gente aqui nos comentários ou manda um e-mail pra contato@agencia1a1.com.br. Ah, uma última curiosidade: você sabia que o Dia Internacional do Rock só é comemorado aqui no Brasil?